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A presença dos pais durante o atendimento

Um assunto um tanto polêmico em se tratando de atendimento odontológico infantil: a presença dos pais ajuda ou atrapalha na hora de atender a criança? Pode ser que ajude, pode ser que atrapalhe. Vai depender muito da relação que os pais têm com a criança, com o dentista e até mesmo do relacionamento entre criança e dentista. Um número cada vez maior de pais e mães deseja estar presente na sala clínica durante o atendimento dos filhos. É um direito que têm. Entretanto, alguns profissionais preferem que eles permaneçam no escritório ou na recepção, pois a presença deles pode afetar negativamente o comportamento da criança e ainda acarretar perda de tempo de trabalho. Na verdade, com muito diálogo e esclarecimento, cabe ao odontopediatra decidir se essa presença é vantajosa ou não. O fato é: a participação dos pais é essencial desde o início do tratamento, e não só no momento do atendimento. Antes de mais nada, os pais ou responsáveis devem participar, junto com o dentista, nas decisões que forem tomadas em relação ao tratamento da criança. Segundo o Código de Ética Odontológica, em seu art. 7º, inciso VIII, “constitui-se infração ética o início do tratamento de menores sem a autorização de seus responsáveis ou representantes legais, exceto em casos de urgência ou emergência.” Isso significa, papais e mamães, que antes de iniciar o tratamento da criança, vocês devem estar de acordo com o que foi proposto pelo dentista e autorizá-lo a fazê-lo. O mais indicado, para que não haja qualquer tipo de problema e mal entendido, é dar um consentimento esclarecido, que é um documento assinado pelos responsáveis alegando que receberam as devidas orientações do profissional, que estão cientes das opções de tratamento e dos honorários estabelecidos pelo profissional e estão em total concordância. É claro que, na primeira consulta, a presença dos pais é imprescindível pois são eles que vão nos fornecer informações preciosas sobre a criança, como estado geral de saúde, como ela se comporta em casa, na escola e, obviamente, o motivo que os levaram até o consultório. Mas e durante o atendimento da criança propriamente dito? Qual o papel dos pais? Pais seguros e que demonstram confiança no odontopediatra vão passar esse sentimento para a criança, independente da idade em que ela se encontra, tornando o atendimento mais fácil. Tem criança que faz questão de entrar sozinha, para se mostrar independente e que não tem medo! Quem dera se todas fossem assim! Por outro lado, pais que demonstram insegurança, que se deixam dominar pelas vontades e manhas da criança, que são permissivos demais e que não impõem limites, fazem com que a criança muitas vezes não aceite as determinações do dentista, querendo fazer somente aquilo que têm vontade, dificultando o atendimento. Aqueles que são rígidos demais, que limitam a liberdade dos filhos, também podem influenciar de maneira negativa o atendimento, uma vez que fazem com que a criança fique insegura, tímida, sentindo-se ameaçada em relação ao tratamento porque têm medo. E mais: tem criança que adota diferentes comportamentos dependendo de quem a acompanha. Muitas ficam extremamente manhosas na presença dos avós ou de um dos pais, outras ficam mais tímidas. E tem criança que adota um comportamento adorável e exemplar quando entra desacompanhada! Por isso uma relação franca deve existir entre o profissional e a família. É importante que muitos pais saibam que, em certas situações, é melhor para a criança ser atendida sem a presença deles. Não estamos tolhendo o direito de acompanhar os filhos. Apenas optando por aquilo que vai facilitar o atendimento. Fonte: Blog do Tio Dentista DSC04607
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